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Cavalcante-GO elege primeiro Prefeito Quilombola

Vilmar Souza Costa, mais conhecido como Vilmar Kalunga, eleito o primeiro prefeito quilombola, se tornou conhecido após atuar pela demarcação do território Kalunga.

 

Vilmar Souza Costa, ou Vilmar Kalunga, foi presidente da Associação Quilombo Kalunga (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

 

Cavalcante, Vilmar Souza Costa, conhecido como Vilmar Kalunga, será o primeiro prefeito quilombola da cidade de Cavalcante, em Goiás. Filiado ao PSB, ele teve 1.959 votos, vencendo as eleições com 35,95%.

Vilmar Kalunga nasceu no Quilombo Kalunga, em Vão do Moleque, e foi presidente da associação que representa os moradores do território. Ficou muito conhecido por atuar pela demarcação de terras na região. Além disso, ele é formado em educação no campo e tem pós-graduação em ciências da natureza e matemática.

Os Kalunga são maior comunidade de remanescentes de quilombolas do Brasil – descendentes de escravos que fugiram e formaram comunidades. No Estado de Goiás, ficam nos municípios de Cavalcante, Teresina de Goiás e Monte Alegre.

 

CAVALCANTE, UM DESTINO TURÍSTICO

 

Criado em 1961, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros protege uma área de aproximadamente 240.611 hectares e está inserido no bioma Cerrado. Em 2001, foi declarado Patrimônio Mundial Natural. Além da conservação, o Parque é palco para pesquisa científica, educação ambiental e a visitação pública. A caminhada e os banhos de cachoeira são as principais atividades do local.

 

Cavalcante é um município localizado em Goiás, localizado na região da Chapada dos Veadeiros que abriga 70% da área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. É um destino turístico para os amantes do ecoturismo de aventura.

Em Cavalcante se encontram mais de 100 cachoeiras, diversos cânions, grutas, mirantes, piscinas naturais, serras e vales.

 

Localizada a 120 quilômetros da cidade de Cavalcante, está a Cachoeira Santa Bárbara por isso, exige tempo para chegar Com intensos tons de azul claro, lembra o mar do Caribe e por conta disso, tornou-se um dos locais mais visitados pelos turistas. Possui 30 metros e em dias mais serenos, a transparência da água impressiona os visitantes, que aproveitam a paisagem para registrar os momentos incríveis. Uma informação importante é que a cachoeira está localizada a 120 quilômetros da cidade de Cavalcante, por isso, exige tempo para chegar.

 

CACHOEIRA AVE MARIA

 

A Cachoeira Ave Maria fica localizada na Serra da Ferradouro e possui uma queda de 120 metros, cortando um imenso paredão. O visual pode ser observado do mirante Nova Aurora, a 14km do centro de Cavalcante.

 

OUTROS PONTOS TURÍSTICOS

Outros pontos turísticos que você pode explorar são: Comunidade Kalunga Engenho II, Vão das Almas, Vão do Moleque, Vale das Araras, Cachoeira do Segredo, Cachoeira Barroco, Cachoeira Santa’Ana, Cachoeira Renascer, Cachoeira São Bartolomeu, Cachoeira Toca da Onça, Cachoeira Véu da Noiva, Cachoeira São Félix, Cachoeira Poço Encantado, Cachoeiras Rei do Prata e Urubu Rei, Parque Municipal do Lava-Pés e Reserva Bacupari.

 

COMO CHEGAR A CAVALCANTE

Existem diversas maneiras de chegar a Cavalcante. Listamos as principais delas abaixo:

  • Avião: se mora muito longe e precisa pegar avião, desembarque no aeroporto de Brasília, o mais próximo de Cavalcante. Porém, ainda terá que encarar 322 quilômetros de ônibus ou carro para chegar até o seu destino.
  • Carro: partindo da capital federal, você pode pegar a BR 020 em direção a Formosa, até chegar na rodovia GO 118 e posteriormente a GO 421, que leva a Cavalcante.
  • Ônibus: por fim, outra opção é realizar este mesmo trajeto de ônibus. Diariamente saem ônibus em direção a Cavalcante ou cidades próximas da Rodoviária de Brasília.

 

 

 

 

 

 

CACHOEIRA SANTA BÁRBARA

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Dia Mundial da Água

Cerrado pode perder quase 34% da água até 2050

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Cenário considera impacto do ritmo de exploração agropecuária no bioma

 

O Cerrado pode perder 33,9% dos fluxos dos rios até 2050, caso o ritmo da exploração agropecuária permaneça com os níveis atuais. Diante da situação, autoridades e especialistas devem dedicar a mesma atenção que reservam à Amazônia, uma vez que um bioma inexiste sem o outro. O alerta para situação é do fundador e diretor executivo do Instituto Cerrados, Yuri Botelho Salmona. Nesta terça-feira (22), é celebrado o Dia Mundial da Água, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Salmona mensurou o efeito da apropriação da terra para monoculturas e pasto, que resultou em artigo publicado na revista científica internacional Sustainability. A pesquisa contou com o apoio do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).

Ao todo, foram analisadas 81 bacias hidrográficas do Cerrado, no período entre 1985 e 2022. Segundo o levantamento, a diminuição da vazão foi constatada em 88% delas em virtude do avanço da agropecuária.

A pesquisa indica que o cultivo de soja, milho e algodão, assim como a pecuária, têm influenciado o ciclo hidrológico. O estudo também evidencia que mudanças do uso do solo provocam a redução da água em 56% dos casos. O restante (44%) está associado a mudanças climáticas.

“Quando eu falo de mudança de uso de solo, a gente está, no final das contas, falando de desmatamento e o que você coloca em cima, depois que você desmata”, disse Saloma, em entrevista à Agência Brasil. Segundo o pesquisador, o oeste da Bahia é um dos locais onde o cenário tem mais se agravado.

Quanto às consequências climáticas, o pesquisador explica que se acentua a chamada evapotranspiração potencial. Salmona explicou ainda que esse é o estudo com maior amplitude já realizado sobre os rios do Cerrado.

“O que está aumentando é a radiação solar. Está ficando mais quente. Você tem mais incidência, está ficando mais quente e você tem maior evaporação do vapor, da água, e é aí em que a mudança climática está atuando, muito claramente, de forma generalizada, no Cerrado. Em algumas regiões, mais fortes, como o Maranhão, Piauí e o oeste da Bahia, mas é geral”, detalhou.

Chuvas

Outro fator que tem sofrido alterações é o padrão de chuvas. Conforme enfatizou Salmona, o que se observa não é necessariamente um menor nível pluviométrico.

“A gente viu que lugares onde está chovendo menos não é a regra, é a exceção. O que está acontecendo muito é a diminuição dos períodos de chuva. O mesmo volume de água que antes caía em quatro, cinco meses está caindo em dois, três. Com isso, você tem uma menor capacidade de filtrar essa água para um solo profundo e ele ficar disponível em um período seco”, comentou.

Uma das razões que explica o efeito de reação em cadeia ao se desmatar o cerrado está no fato de que a vegetação do bioma tem raízes que se parecem com buchas de banho, ou seja, capazes de armazenar água. É isso que permite, nos meses de estiagem, que a água retida no solo vaze pelos rios. Segundo o pesquisador, em torno de 80% a 90% da água dos rios do bioma tem como origem a água subterrânea.

Edição: Heloisa Cristaldo

EBC

 

 

 

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VENTO DA ARTE NOS CORREDORES DA ENGENHARIA

Lá se vão 9 anos. Março de 2014.

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No dia 19 de março, quando o Sinduscon – Sindicato das Indústrias da Construção Civil do DF completava 50 anos, um vendaval de Arte, Musica, Pintura adentrou a casa de engenheiros, arquitetos e empresários e escancarou suas portas e janelas para a Cultura.
Para que o vento da arte inundasse todos seus corredores e salões, o então presidente Júlio Peres conclamou o vice Jorge Salomão e toda diretoria para provar que Viver bem é viver com arte. E sempre sob as asas da Cultura, convocou o artista mineiro Carlos Bracher para criar um painel de 17 metros sobre vida e obra de JK e a construção de Brasília. Uma epopeia.
Diretores, funcionários, escolas e amigos ouviram e sentiram Bracher soprar o vento da Arte durante um mês na criação do Painel “DAS LETRAS ÀS ESTRELAS”. O mundo da engenharia, da lógica e dos números se transformou em poesia.
Uma transformação para sempre. Um divisor de águas nos 50 anos do Sinduscon.
O presidente Julio Peres no discurso que comemorou o Cinquentenário da entidade e a inauguração do painel foi didático e profético:
“A arte de Carlos Bracher traz para o este colégio de lideranças empreendedoras, a mensagem de Juscelino Kubitschek como apelo à solidariedade fraterna e à comunhão de esforços. Bracher é nosso intérprete emocionado das tangentes e das curvas de Oscar Niemeyer e Lucio Costa. Nos lances perfomáticos de seu ímpeto criador, Bracher provocou um espetáculo de emoções nas crianças, professores, convidados, jornalistas e em nossos funcionários.
Seus gestos e suas pinceladas de tintas vivas plantaram sementes de amor à arte. As colheitas já começaram.”
Aliás, as colheitas foram muitas nesses nove anos e serão ainda mais e melhor na vida do Sinduscon. O centenário da entidade está a caminho…
Sou feliz por ter ajudado nessa TRAVESSIA.
SG
Fotos: Carlos Bracher apresenta o projeto do Painel. Primeiro em Ouro Preto e depois visita as obras em Brasília.
Na foto: Evaristo Oliveira (de saudosa Memória) Jorge Salomão, Bracher, Julio Peres, Tadeu Filippelli e Silvestre Gorgulho
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METÁFORAS… AH! ESSAS METÁFORAS!

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Sou fascinado com uma bela metáfora. Até mesmo porque não há poesia sem metáfora. Clarice Lispector é a rainha das metáforas. Maravilhosa! Esta figura de linguagem é uma poderosa forma de comunicação. É como a luz do sol: bate n’alma e fica.
Incrível, mas uma das mais belas metáforas que já li é de um naturalista e geógrafo alemão chamado Alexander Von Humbolt, fundador da moderna geografia física e autor do conceito de meio ambiente geográfico. [As características da fauna e da flora de uma região estão intimamente relacionadas com a latitude, relevo e clima]
Olha a metáfora que Humbolt usou para expressar seu encantamento pelo espetáculo dos vagalumes numa várzea em terras brasileiras.
“OS VAGALUMES FAZEM CRER QUE, DURANTE UMA NOITE NOS TRÓPICOS, A ABÓBODA CELESTE ABATEU-SE SOBRE O PRADOS”.
Para continuar no mote dos vagalumes ou pirilampos tem a música do Jessé “Solidão de Amigos” com a seguinte estrofe:
Quando a cachoeira desce nos barrancos
Faz a várzea inteira se encolher de espanto
Lenha na fogueira, luz de pirilampos
Cinzas de saudades voam pelos campos.
Lindo demais! É a arte de vagalumear.
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