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UMA SÓ TERRA ÁGUA: O SANGUE DO PLANETA

Em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a Suécia sedia o Dia Mundial do Meio Ambiente 2022, com o tema “Uma Só Terra”. A data vai marcar também os 50 anos desde a primeira Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano – a Conferência de Estocolmo de 1972, que levou a criação do PNUMA e designou o 5 de junho de cada ano como Dia Mundial do Meio Ambiente.

 

 

Com o mote “UMA SÓ TERRA”, o evento destaca a necessidade de se viver de forma sustentável em harmonia com a natureza, promovendo transformações, a partir de políticas públicas e das nossas escolhas, rumo a estilos de vida menos poluentes e mais verdes. “Uma Só Terra” foi o lema da Conferência de Estocolmo de 1972, e 50 anos depois, se mantém verdadeiro – este planeta é nossa única casa e seus recursos finitos devem ser preservados pela humanidade.

 

DISCUSSÕES E CELEBRAÇÕES

“Como uma anfitriã orgulhosa do Dia Mundial do Meio Ambiente 2022, a Suécia destaca as preocupações ambientais mais urgentes e apresenta as iniciativas do nosso país e os esforços globais para enfrentar as crises do clima e da natureza. Convidamos comunidades de todo o mundo a participar das importantes discussões e celebrações”, disse o Ministro de Meio Ambiente e Clima e Vice-Primeiro Ministro da Suécia, Per Bolund.

De acordo com o relatório FAZER AS PAZES COM A NATUREZA do PNUMA, publicado no início deste ano, transformar os sistemas sociais e econômicos significa melhorar nossa relação com a natureza, compreender seu valor e colocá-la no centro das decisões.

“Em 2022, esperamos ver o mundo superar o pior da pandemia de COVID-19. Mas faremos isso com a consciência de que continuamos enfrentando a tripla crise planetária de mudança climática, perda da natureza e poluição”, afirmou Inger Andersen, Diretora Executiva do PNUMA. “O pronunciamento da Suécia, e o mote que coloca a natureza e as pessoas no centro do trabalho ambiental, nos lembra as raízes dessa tarefa fundamental que é proteger nosso meio ambiente e impulsionar os esforços globais para reconstruir um mundo ainda melhor e mais verde”.

 

CINCO DÉCADAS DE ESTOCOLMO

“Desde que sediou a Conferência de Estocolmo, há cinco décadas atrás, a Suécia tem feito avanços significativos e investimentos históricos em prol da proteção ambiental, incluindo uma meta climática de longo prazo para zerar as emissões líquidas até 2045 e emissões negativas depois desse ano. Seu papel como anfitriã do Dia Mundial do Meio Ambiente em 2022 é, portanto, um reflexo tanto de um compromisso e uma liderança histórica quanto de uma grande ambição para o futuro”, complementou Andersen.

O Dia Mundial do Meio Ambiente é a principal data das Nações Unidas para sensibilizar pessoas e promover a ação ambiental em todo o mundo. Ao longo dos anos, a celebração cresceu e se tornou a maior plataforma global para divulgar a agenda ambiental, alcançando milhões de pessoas em todos os continentes.

 

ESTOCOLMO + 50

 

 

Também em 2022, o Governo da Suécia sedia a ESTOCOLMO+50, uma reunião internacional para comemorar o 50º aniversário da Conferência de Estocolmo de 1972 e acelerar os esforços para cumprir a Agenda de 2030 de modo a alcançar uma recuperação sustentável pós-COVID-19.

 

Essas comemorações são oportunidade para o fortalecimento da cooperação e da liderança da comunidade internacional na transição para uma sociedade mais sustentável, conforme a declaração recentemente adotada na comemoração do 75º aniversário da ONU.

A Conferência de 1972 teve como resultado a Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano, que incluiu várias diretrizes para a governança ambiental global. Outro fruto dessa ocasião foi a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Dia Mundial do Meio Ambiente

 

SOBRE O DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado com uma finalidade: é o principal meio das Nações Unidas para sensibilizar pessoas e promover a ação mundial em prol do meio ambiente. Celebrado anualmente desde 1974, tornou-se também uma plataforma vital para estimular progressos nas dimensões ambientais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Sob a liderança do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), mais de 150 países participam da comemoração a cada ano. Grandes corporações, organizações não governamentais, comunidades, governos e celebridades de todo o mundo adotam esse marco do Dia Mundial do Meio Ambiente para defender causas ambientais.

 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE DA SUÉCIA

O Ministério do Meio Ambiente da Suécia é responsável pela política ambiental e climática do país. O órgão atua em questões relativas a clima, biodiversidade, agentes químicos, ciclos da natureza, conservação da natureza e das florestas, ecossistemas marinhos e aquáticos, segurança radiológica e cooperação ambiental internacional.

Sobre o PNUMA

O Pnuma é o maior porta-voz mundial para questões ambientais. O Programa lidera e incentiva parcerias com foco no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e povos a melhorarem sua a qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras.

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JUCA CHAVES

APENAS UM DEPOIMENTO

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O compositor, músico, humorista e crítico, Menestrel Maldito, deixa saudades. O Brasil e a Bahia se despedem do carioca Jurandyr Czaczkes Chaves (1938-2023).
Juca Chaves fez muito sucesso com suas modinhas/sátiras durante o governo Juscelino Kubitschek.
Ele é autor de músicas que se tornaram sucesso no Brasil como “A Cúmplice”, “Menina”, “Que Saudade” e “Presidente Bossa Nova”.
Vale lembrar:
1) JK nunca censurou as sátiras de Juca Chaves. Pelo contrário, adorava suas modinhas sempre bem humoradas e criativas. Juca Chaves foi censurado durante governo militar, entre 1964 e 1985. Aí sim, ele foi perseguido, exilado e viveu alguns anos longe do Brasil, entre Portugal e Itália.
2) Em 2011, no lançamento do filme ‘JK NO EXÍLIO’, de Charles Cesconetto, aqui no Museu Nacional de Brasília, a meu convite, o Juca Chaves subiu ao palco com a filha de JK, Maria Estela, e cantou suas modinhas, abrindo com o PRESIDENTE BOSSA NOVA.
3) Nesse dia, Juca Chaves e Maria Estela Kubitschek, abriram a cerimônia com uma forte mensagem a favor da ADOÇÃO, por sinal, uma lei proposta por JK. Evidente lembrando a adoção da própria Maria Estela e das duas filhas de Juca Chaves: Maria Clara e Morena.
A filha de JK, deixou no seu FB a seguinte mensagem:
“A família do “Presidente Bossa Nova” está triste com o falecimento de Juca Chaves. O Menestrel popularizou JK com suas sátiras, sempre criativas e bem humoradas. Juca Chaves “Voou…. Voou pra bem distante…” e “a mineirinha debutante” está triste.
Maria Estela Kubitschek Lopes
Para quem quiser ouvir Juca Chaves cantando “Presidente Bossa Nova”
Fotos: Antes da exibição do filme “JK NO EXÍLIO”, no Museu Nacional de Brasília, Juca Chaves subiu ao palco e cantou várias modinhas, terminando com Presidente Bossa Nova.
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Dia Mundial da Água

Cerrado pode perder quase 34% da água até 2050

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Cenário considera impacto do ritmo de exploração agropecuária no bioma

 

O Cerrado pode perder 33,9% dos fluxos dos rios até 2050, caso o ritmo da exploração agropecuária permaneça com os níveis atuais. Diante da situação, autoridades e especialistas devem dedicar a mesma atenção que reservam à Amazônia, uma vez que um bioma inexiste sem o outro. O alerta para situação é do fundador e diretor executivo do Instituto Cerrados, Yuri Botelho Salmona. Nesta terça-feira (22), é celebrado o Dia Mundial da Água, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Salmona mensurou o efeito da apropriação da terra para monoculturas e pasto, que resultou em artigo publicado na revista científica internacional Sustainability. A pesquisa contou com o apoio do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).

Ao todo, foram analisadas 81 bacias hidrográficas do Cerrado, no período entre 1985 e 2022. Segundo o levantamento, a diminuição da vazão foi constatada em 88% delas em virtude do avanço da agropecuária.

A pesquisa indica que o cultivo de soja, milho e algodão, assim como a pecuária, têm influenciado o ciclo hidrológico. O estudo também evidencia que mudanças do uso do solo provocam a redução da água em 56% dos casos. O restante (44%) está associado a mudanças climáticas.

“Quando eu falo de mudança de uso de solo, a gente está, no final das contas, falando de desmatamento e o que você coloca em cima, depois que você desmata”, disse Saloma, em entrevista à Agência Brasil. Segundo o pesquisador, o oeste da Bahia é um dos locais onde o cenário tem mais se agravado.

Quanto às consequências climáticas, o pesquisador explica que se acentua a chamada evapotranspiração potencial. Salmona explicou ainda que esse é o estudo com maior amplitude já realizado sobre os rios do Cerrado.

“O que está aumentando é a radiação solar. Está ficando mais quente. Você tem mais incidência, está ficando mais quente e você tem maior evaporação do vapor, da água, e é aí em que a mudança climática está atuando, muito claramente, de forma generalizada, no Cerrado. Em algumas regiões, mais fortes, como o Maranhão, Piauí e o oeste da Bahia, mas é geral”, detalhou.

Chuvas

Outro fator que tem sofrido alterações é o padrão de chuvas. Conforme enfatizou Salmona, o que se observa não é necessariamente um menor nível pluviométrico.

“A gente viu que lugares onde está chovendo menos não é a regra, é a exceção. O que está acontecendo muito é a diminuição dos períodos de chuva. O mesmo volume de água que antes caía em quatro, cinco meses está caindo em dois, três. Com isso, você tem uma menor capacidade de filtrar essa água para um solo profundo e ele ficar disponível em um período seco”, comentou.

Uma das razões que explica o efeito de reação em cadeia ao se desmatar o cerrado está no fato de que a vegetação do bioma tem raízes que se parecem com buchas de banho, ou seja, capazes de armazenar água. É isso que permite, nos meses de estiagem, que a água retida no solo vaze pelos rios. Segundo o pesquisador, em torno de 80% a 90% da água dos rios do bioma tem como origem a água subterrânea.

Edição: Heloisa Cristaldo

EBC

 

 

 

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VENTO DA ARTE NOS CORREDORES DA ENGENHARIA

Lá se vão 9 anos. Março de 2014.

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No dia 19 de março, quando o Sinduscon – Sindicato das Indústrias da Construção Civil do DF completava 50 anos, um vendaval de Arte, Musica, Pintura adentrou a casa de engenheiros, arquitetos e empresários e escancarou suas portas e janelas para a Cultura.
Para que o vento da arte inundasse todos seus corredores e salões, o então presidente Júlio Peres conclamou o vice Jorge Salomão e toda diretoria para provar que Viver bem é viver com arte. E sempre sob as asas da Cultura, convocou o artista mineiro Carlos Bracher para criar um painel de 17 metros sobre vida e obra de JK e a construção de Brasília. Uma epopeia.
Diretores, funcionários, escolas e amigos ouviram e sentiram Bracher soprar o vento da Arte durante um mês na criação do Painel “DAS LETRAS ÀS ESTRELAS”. O mundo da engenharia, da lógica e dos números se transformou em poesia.
Uma transformação para sempre. Um divisor de águas nos 50 anos do Sinduscon.
O presidente Julio Peres no discurso que comemorou o Cinquentenário da entidade e a inauguração do painel foi didático e profético:
“A arte de Carlos Bracher traz para o este colégio de lideranças empreendedoras, a mensagem de Juscelino Kubitschek como apelo à solidariedade fraterna e à comunhão de esforços. Bracher é nosso intérprete emocionado das tangentes e das curvas de Oscar Niemeyer e Lucio Costa. Nos lances perfomáticos de seu ímpeto criador, Bracher provocou um espetáculo de emoções nas crianças, professores, convidados, jornalistas e em nossos funcionários.
Seus gestos e suas pinceladas de tintas vivas plantaram sementes de amor à arte. As colheitas já começaram.”
Aliás, as colheitas foram muitas nesses nove anos e serão ainda mais e melhor na vida do Sinduscon. O centenário da entidade está a caminho…
Sou feliz por ter ajudado nessa TRAVESSIA.
SG
Fotos: Carlos Bracher apresenta o projeto do Painel. Primeiro em Ouro Preto e depois visita as obras em Brasília.
Na foto: Evaristo Oliveira (de saudosa Memória) Jorge Salomão, Bracher, Julio Peres, Tadeu Filippelli e Silvestre Gorgulho
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